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Como a Terapia Cognitivo Comportamental pode te ajudar com a ansiedade?



De acordo com a APA, o primeiro critério diagnóstico do transtorno de ansiedade generalizada é:


Ansiedade e preocupação (expectativa apreensiva) excessivas, que estão presentes por mais dias que ausentes, durante pelo menos seis meses, incidindo sobre uma série de acontecimentos ou atividades (como o desempenho no trabalho ou nos estudos).


Quem há o diagnóstico de Transtorno de Ansiedade Generalizada a pessoa, normalmente se preocupa desproporcionadamente com o futuro e comete vários erros do pensamento, como a catastrofização, por exemplo, por ter dificuldade de raciocinar com base na realidade.


Suas interpretações dos eventos tomam grandes proporções, exagerando os efeitos, enfatizando os aspectos negativos e ignorando os positivos. Por essa razão, e têm dificuldades para tomar decisões, para solucionar problemas, para mudanças etc.


As intervenções cognitivo-comportamentais mais empregadas neste caso, são:


  • A psicoeducação;

  • Identificação dos pensamentos automáticos e das emoções;

  • Identificação das crenças centrais e intermediárias;

  • Reestruturação cognitiva;

  • Resolução de problemas;

  • Avaliação do processo.


O Processo Terapêutico na prática:


A psicoeducação é um recurso importante no processo psicoterápico e deve ser o ponta pé inicial no processo psicoterapeutico. Primeiro informado você sobre a funcionalidade ou não das suas reações comportamentais.


O passo seguinte é identificar os pensamentos automáticos e as emoções, avaliando-os posteriormente. Os pensamentos automáticos surgem em função da interpretação dada a uma situação e ocorrem paralelamente a pensamentos manifestos. Todos nós apresentamos pensamentos automáticos, porém, as pessoas que não estão angustiadas normalmente costumam testá-los e verificar sua disfuncionalidade, uma vez que elas enxergam a realidade como ela realmente se apresenta.


Porém, as "pessoas com transtornos psicológicos, com frequência, interpretam erroneamente situações neutras ou até mesmo positivas e, desse modo, seus pensamentos automáticos são tendenciosos". Ao identificar tais pensamentos, examiná-los e corrigir os seus erros, você pode se sentir melhor.


As crenças centrais e intermediárias são então identificadas e modificadas a fim de se construir modelos alternativos de comportamento, baseado na escolha consciente. Essas crenças são facilmente identificadas ao se preencher um formulário com dados sobre os pensamentos automáticos, as emoções/os sentimentos/as sensações e os comportamentos e/ou crenças. Com este formulário, é possível reconhecer as relações entre os pensamentos automáticos e as suas crenças.


As crenças centrais estão relacionadas invariavelmente à infância. São ideias rígidas e cristalizadas sobre si mesmo, enquanto as crenças intermediárias estão relacionadas às regras, atitudes e suposições. Tanto um tipo de crença quanto outro são direcionados a você, ao outro e ao futuro.


Após a identificação dos pensamentos automáticos e das crenças disfuncionais, a reestrutura cognitiva deve tomar lugar e possibilitar a aplicação da habilidade de solução de problemas. Reestruturar cognitivamente pensamentos e crenças significa, no caso de transtorno de ansiedade, questionar os pensamentos, procurar evidências a favor e contra as avaliações e interpretações dos eventos, da realidade.


Além disso, é necessário identificar os erros cognitivos característicos da ansiedade, tais como a catastrofização, a leitura mental e a generalização, e modificá-los.


Os erros cognitivos são erros de julgamento ou equívocos dos nossos pensamentos na forma de avaliar o que nos acontece. A catastrofização configura-se na antecipação do futuro em termos negativos e o paciente acredita que o que acontecerá será tão horrível que ele não vai suportar.


Com a leitura mental, você acredita que conhece os pensamentos e intenções de outros (ou que eles conhecem seus pensamentos e intenções) sem ter evidências suficientes. A generalização significa tomar casos negativos isolados e os generalizar, tornando-os um padrão interminável com o uso repetido de palavras como "sempre", "nunca", "todo", "inteiro" etc.


A partir da reestruturação cognitiva pode-se, então, passar à resolução de problemas e possibilitar as escolhas conscientes, tornando-o autônomo e senhor das suas decisões


Por fim...


O tratamento na abordagem cognitiva comportamental nos casos de ansiedade, tanto de ajustamento quanto generalizada, requer um foco na resolução de problemas e na habilidade de escolhas. Nessa proposta, a terapia na TCC busca trazer à autonomia, ajudando você a passar de uma atitude passiva e evitativa em função do sentimento de impotência, de incapacidade e do medo de tomar decisões, a uma postura menos rígida e consciente das suas reais possibilidades de escolha.


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Psicóloga Daiane Asevedo CRP 08/25359


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


Angelotti, Gildo (org.). (2007). Terapia Cognitivo-comportamental para os transtornos de ansiedade. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: Diretrizes diagnósticas e de tratamento para transtornos mentais em cuidados primários (2007) - Coord. Organiz. Mundial da Saúde. Porto Alegre: Artmed.

Barlow, David H. e col. (2009). Manual clínico dos transtornos psicológicos: tratamento passo a passo. 4. Ed. Porto Alegre: Artmed.

Beck, Judith S. (1997). Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artes Médicas.

Caballo, Vicente E. (2008). Manual de avaliação e treinamento das habilidades sociais. São Paulo: Santos.

______. (2003). Manual para o tratamento cognitivo-comportamental dos transtornos psicológicos: transtornos de ansiedade, sexuais, afetivos e psicóticos. São Paulo: Santos.

Dobson, D. e K. S. Dobson. (2010). A terapia cognitivo-comportamental baseada em evidências. Porto Alegre: Artmed.

Leahy, R. L. (2011). Livre de ansiedade. Porto Alegre: Artmed.

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